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16 de fevereiro de 2021A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) está otimista com relação ao desempenho do setor em 2020. De acordo com a entidade, a produção em 2020 deverá alcançar 1.175.000 motocicletas, correspondendo a uma alta de 6,3% na comparação com as 1.105.000 unidades projetadas para 2019.
Que já foi um ano, diga-se de passagem, satisfatório para os fabricantes, já que o desempenho foi superior ao de 2018, quando a produção foi de 1.036.788 unidades. No atacado, a expectativa para 2019 é de um aumento de 11,8%, saltando das 957.764 motocicletas repassadas às concessionárias em 2018 para 1.071.000 unidades. Já no varejo, a projeção é 1.070.000 motocicletas emplacadas em 2019, representando um aumento de 13,8% ante as 940.108 unidades licenciadas em 2018.
Para 2020, a projeção é de um repasse de motocicletas das fábricas para as concessionárias de 1.145.000 unidades – aumento de 6,9% em relação às 1.071.000 de 2019. No varejo, a expectativa é de aumento de 6,5%, saltando de 1.070.000 para 1.140.000 unidades em 2020.
De acordo com Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, a principal razão para a melhora do desempenho do setor está no impulso fornecido pelo mercado interno, alimentado pela maior oferta de crédito e taxas de juros mais atrativas, e também pela entrada no mercado de novos players, como os bancos digitais.
“Isso aumentou o interesse do consumidor pela aquisição um modelo 0 km”, afirma Fermanian, acrescentando que houve também motivações de ordem estética e tecnológica para o aumento da produção e vendas. Várias fábricas lançaram modelos mais modernos, com novos recursos tecnológicos e com design renovado.
EXPORTAÇÕES FRACAS – A boa presença do mercado interno, segundo ele, acabou até por compensar a esqualidez das exportações, um segmento que continua deprimido para o conjunto da indústria automotiva, não apenas para as indústrias de motocicletas.
A Abraciclo estima o embarque de 34.000 motocicletas em 2019, um recuo de 40,5% diante das 57.131 unidades registradas em 2018. Uma queda bem substancial. E as exportações deverão continuar em queda. Os embarques deverão somar em 2020, prevê a Abraciclo, 30.000 unidades, representando uma queda de 11,8% na comparação com as 34.000 unidades esperadas para 2019.
A categoria de motocicletas que mais tem sido vendida no Brasil é a Street, que em outubro de 2019 registrou a venda de 52.052 unidades e 50,8% de participação. O segundo lugar do ranking ficou com a Trail (18.396 unidades e 17,9%), seguida por Motoneta (16.839 unidades e 16,4%), Scooter (8.407 unidades e 8,2%) e Naked (2.203 unidades e 2,1% de participação).
Esta distribuição no ranking parece ser uma tendência. No acumulado do ano até outubro, as posições no ranking se mantiveram: Street (458.578 unidades e 49,9% de participação), Trail (181.549 unidades e 19,8%), Motoneta (138.780 unidades e 15,1%), Scooter (78.904 unidades e 8,6%) e Naked (21.098 unidades e 2,3%). Segundo a Abraciclo, este cenário deve se manter em 2020.
Texto: Alberto Mawakdiye. Foto: Abraciclo/divulgação.
Publicado por: Ipesi Digital. Data:19/01/2020.
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Ótima publicação.