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No Brasil, a introdução de novas tecnologias em turbinas tem proporcionado a produção de aerogeradores onshore cada vez mais potentes.
Para suportar o crescente mercado de energia eólica no país, a Romi vai intensificar seus investimentos na fabricação de fundidos estruturais de grande porte para atender à crescente demanda nacional – cujo aumento foi de 19% em 2017.
Hoje 7,4% de toda a energia do país é produzida usando-se a força do vento. Com uma capacidade instalada de cerca de 13.000 megawatts, o Brasil ocupa o 8º lugar no mundo em energia eólica instalada e o número um na América do Sul.
“Desenvolvemos uma alta capacidade técnica de produção desses itens estruturais de segurança e aprimoramos a utilização de ferramentas de simulação de fundição, além dos nossos investimentos no desenvolvimento da nossa equipe técnica e em nosso parque fabril, que é um dos mais atualizados da América Latina”, explica Francisco Vita, Diretor da Unidade de Fundidos e Usinados da Romi.
No Brasil, a introdução de novas tecnologias em turbinas tem proporcionado a produção de aerogeradores onshore cada vez mais potentes.
O resultado é que os fundidos estruturais necessários são cada vez maiores e mais pesados, podendo chegar a até 25 toneladas. “Preparamos a fábrica de maneira que podemos produzir, de maneira seriada, peças de até 40 toneladas para servir esta nova geração de aerogeradores, maiores e mais potentes”, afirma Vita.
A fábrica da Romi para atender a demanda do mercado de energia eólica foi inaugurada em 2009. De lá pra cá, a empresa já entregou mais de 47 mil toneladas de ferro fundido nodular em cubos de rotor e bases de nacelles para os principais fabricantes de aerogeradores tanto para o Brasil, como para o exterior.
Mercado offshore
Já existem projetos de energia eólica em aprovação nos órgãos regulatórios brasileiros, mas o potencial é enorme: a costa brasileira tem mais de 7 mil km de extensão. Para esses projetos, a demanda por equipamentos será ainda maior, já que as turbinas offshore podem chegar a 12.000 watts de potência.
Fonte: CIMM (15/08/2018)