Usiminas desenvolve novo aço de alta resistência para o mercado automotivo.
17 de agosto de 2017Tradição brasileira do doce (com inox)
Quando uma colhedeira começa a girar no canavial, a cadeia do processo de produção do açúcar entra em ação.
Do trator de transbordo para a usina, a cana picada pode iniciar o passeio num semirreboque de inox. Na intimidade da usina, protegida pelos telhados dos galpões – com telhas em inox de alta capacidade de reflexão do calor – a cana será esmagada, aquecida, cozida, centrifugada e seca em equipamentos que são intensivos em aço inoxidável, até voltar ao caminhão para ser distribuída e consumida como adoçante de paladares. Uma vez removido do açucareiro, os brilhantes cristais – que graças ao inox não apresentam pontos pretos resultados do processo de corrosão durante a produção – vão se dissolver numa energética e aromática infusão de grãos torrados de coffea arabica.
• Recebimento e preparo da cana
A produção do açúcar que vai adoçar o futuro café expresso começa quando a cana recém colhida no campo é descarregada na mesa alimentadora da usina para seguir à esteira metálica e, daí, à moagem. A presença de
umidade do caldo da cana e a abrasão das impurezas tendem a corroer as peças. O inox 410D trabalha nesses ambientes que combinam abrasão e corrosão, para evitar o desgaste que gera a perda de espessura. Partes onde
o inox é empregado: fundo da mesa alimentadora, ondulações (taliscas) que empurram os caules de cana, lateral da esteira transportadora, difusores.
• O caldo de cana
Na moenda, a cana é exposta entre rolos submetidos à elevada pressão e alta velocidade, expulsando o caldo do interior das células. O inox 410D se faz presente nas paredes do equipamento, prevenindo a corrosão e o desgaste gerados pelo contato com o caldo o bagaço. De forma semelhante, na moenda comercial ou garapeira – que
fornece o suco que atrai multidões ao mercado local – o inox está presente no revestimento externo e nas partes que entram em contato com o caldo. Nesses equipamentos a higiene é primordial e o inox facilita a limpeza. É só usar água e sabão.
• Clarificação do caldo Para a produção de um açúcar de boa qualidade e aceitação comercial, o caldo – de cor amarelada esverdeada – passa por um processo que promove a clarificação, por meio do contato com o dióxido de enxofre (SO2), gerando um açúcar mais branco. Esse processo denominado sulfitação é muito agressivo, pois estão presentes os ácidos sulforoso e sulfúrico, muito corrosivos. Por isso é utilizado o aço inox austenítico 317L, que pela resistência à corrosão. Aço inox 317L.composição química – maiores teores de cromo, níquel e molibdênio – possui elevada.
• Cristalização do açúcar
O caldo clarificado é transformado em xarope pelo processo de eliminação da água, realizado nos evaporadores. Na etapa posterior de centrifugação ocorre a separação entre o melaço – que poderá ser utilizado no processo de fabricação de álcool e etanol – e os cristais de sacarose. As características de baixa expansão e alta condutividade térmica, além da elevada resistência à oxidação a altas temperaturas, fazem do inox o material ideal para ser empregado nos tubos para condução de vapor e condensação, nos lavadores de gás e nos evaporadores. O uso do inox diminui a manutenção (reduz as contratações nas entressafras) e aumenta o tempo disponível na entressafra para a geração de energia.
• Vitrine
Por fim, o açúcar, de tão valioso, vai parar numa vitrine. Em forma de doce fica exposto em balcões de inox à espera de felizes apreciadores. O inox do açucareiro, das xícaras, da colher que mexe o café, das panelas e dos balcões de fabricação doméstica ou industrial, protege os cristais de açúcar que ficam sanitizados e resguardados
de qualquer ataque biológico. A garantia autenticada da higiene do inox se encontra nos balcões de embalagem de gêneros alimentícios entre os quais o açúcar refinado, mascavo, cristal ou os clássicos confeitos da culinária mundial.
Fonte: Associação Brasileira do Aço Inoxidável
www.abinox.org.br