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20 de fevereiro de 2018O resultado do ano passado, em termos de abrangência do avanço nas regiões, é o melhor desde 2010.
Doze dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registraram alta na produção industrial em 2017, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do ano passado, em termos de abrangência do avanço nas regiões, é o melhor desde 2010, quando todos os 14 locais pesquisados (Mato Grosso foi incluído somente em 2013) tiveram alta. Naquele ano, a produção industrial registrou crescimento de 10,2%.
Em 2016, 14 locais ficaram no negativo e somente um registrou aumento na atividade, com queda de 6,4% no índice nacional.
Os 12 locais com alta em 2017 foram:
- Pará (10,1%)
- Santa Catarina (4,5%)
- Paraná (4,4%)
- Rio de Janeiro (4,2%)
- Mato Grosso (3,9%)
- Amazonas (3,7%)
- Goiás (3,7%)
- São Paulo (3,4%)
- Ceará (2,2%)
- Espírito Santo (1,7%)
- Minas Gerais (1,5%)
- Rio Grande do Sul (0,1%)
Os três locais com queda foram:
- Bahia (-1,7%)
- Região Nordeste (-0,5%)
- Pernambuco (-0,9%)
Considerando o conjunto do país, a indústria brasileira fechou 2017 em alta de 2,5% – melhor resultado desde 2010, quando a produção industrial havia avançado 10,2%. Em dezembro, o setor registrou alta de 2,8% em relação a novembro – a maior desde junho de 2013, quando chegou a 3,5%.
No conjunto do país, o resultado foi puxado pelo segmento de veículos automotores, reboques e carrocerias, que cresceu 17,2%. No setor automotivo, a expansão foi puxada pela exportação recorde de 762 mil veículos e por aquisições de empresas e taxistas no mercado interno
Segundo o gerente da pesquisa, André Macedo, um dos motivos do resultado positivo na maioria das regiões também foi o aumento na fabricação de veículos automotivos. “Essa atividade cresceu em todos os locais em que é investigada. É o principal destaque do Brasil no ano e também regionalmente”, disse.
Comparação mensal e interanual
Na comparação de novembro com dezembro, 8 dos 14 locais pesquisados tiveram taxas positivas no período, na série com ajuste sazonal.
Os maiores avanços aconteceram no Rio Grande do Sul (6,8%) e no Amazonas (6,2%). Ceará (4,9%), São Paulo (3%), Santa Catarina (1,6%), Paraná (1,6%), Rio de Janeiro (1,0%) e Minas Gerais (0,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos.
Por outro lado, Goiás (-2,7%) teve a maior queda no mês. As demais taxas negativas foram de Pará (-1,8%), Pernambuco (-1,8%), Espírito Santo (-1,7%), Bahia (-1,5%) e região Nordeste (-0,2%).
Na comparação com dezembro de 2016, as taxas positivas foram registradas em 8 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Amazonas (10,9%) e São Paulo (10,1%).
Rio de Janeiro (7,2%), Pará (6,1%) e Mato Grosso (5,8%) também cresceram mais que a média nacional (4,3%), enquanto Goiás (4,0%), Santa Catarina (3,9%) e Rio Grande do Sul (0,3%) completaram o conjunto de locais com alta no mês.
Por outro lado, Espírito Santo (-5,1%) teve a maior queda. Os demais resultados negativos aconteceram em Pernambuco (-2,5%), região Nordeste (-2,3%), Bahia (-1,8%), Minas Gerais (-1,5%), Paraná (-0,5%) e Ceará (-0,1%).
12/02/2018