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14 de março de 2019Para a Associação de Máquinas e Equipamentos, a expectativa é de crescimento na demanda local em 10%, enquanto as exportações devem ficar estáveis
A Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) apresentou em coletiva à imprensa, nesta terça-feira (29), os indicadores econômicos de dezembro com o fechamento do ano de 2018 com projeções e expectativas para 2019. Entre as projeções, o setor prevê avanço entre 5% a 6% da receita em relação ao ano passado com a manutenção do crescimento na receita total do setor puxadas, predominantemente, pelo mercado doméstico. A Associação acredita que o avanço deve vir da demanda local, que deve crescer 10%, enquanto as exportações devem ficar estáveis.
Após cinco anos consecutivos de queda na receita do setor fabricante de máquinas e equipamentos, que levou o setor a encolher 47% no período, 2018 encerrou com crescimento de 7% em relação a 2017. De maneira geral, o crescimento observado nas vendas se deu predominantemente no mercado externo. Já quanto ao número de pessoas empregadas, em 2018, o setor retomou então o processo de contratações, após quatro anos ininterruptos de redução da mão de obra, e reempregou quase 10 mil pessoas.
Exportações
O setor registrou em 2018 fortes oscilações nas suas exportações, mas manteve o volume de venda bem acima dos níveis observados em 2017. Assim, encerrou o ano com crescimento de 7,1% em relação à 2017. O bom desempenho das vendas externas foi observado em quase todos os setores fabricantes de máquinas e equipamentos. O destaque ficou para o forte aumento das vendas realizas no setor de óleo e gás com crescimento de 43%. Quase metade das vendas de máquinas e equipamentos brasileiros (46%) tiveram como destino os Estados Unidos e a Europa.
Importações
Já quanto às importações, no país, houve crescimento de 14,6%, em 2018. Esse crescimento, embora relevante, representa hoje quase metade do resultado observado em 2013 (US$ 28,8 bi). O bom desempenho nas importações de 2018 em relação a 2017 reflete uma recuperação intensa no setor fabricante de bens de consumo e também à mudança nas regras do Repetro. Pelo segundo ano consecutivo a China, permaneceu como a principal origem, tanto em valores como em quantidade, representando 18,7% do total das importações realizadas.
Os investimentos produtivos, medidos pelo consumo aparente (produção – exportação + importação) de máquinas e equipamentos, após quedas consecutivas nos últimos quatro anos, registrou, em 2018 crescimento de 13,4%. Este saldo positivo é considerado pela Abimaq um bom indicativo de que as expectativas são de aumento mais intenso do consumo, uma vez que o cenário é de fraca recuperação da atividade econômica.
Fonte: Site CIMM (Publicação 05/02/2019)